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Proteína não-estrutural 5 (NS5) como alvo de compostos anti-zika

O vírus do Zika (ZIKV) é um flavivirus que entrou em evidência apenas em 2015, quando o último surto ocorreu após seis décadas, iniciando no Brasil e se espalhando por vários países das Américas. Principalmente, este vírus alcançou notoriedade pela sua capacidade de atravessar a barreira placentária humana, causando malformações congênitas, especialmente microcefalia.

Com base nas mutações conhecidas do ZIKV, assim como em comparações com outros flavivírus, nosso grupo sugeriu a proteína NS5 como o alvo mais interessante para o desenvolvimento de novos compostos anti-ZIKV. Atualmente, nosso grupo trabalha no estudo da dinamica desta proteina e na busca por Triagem Virtual de novos compostos tendo como alvo o dominio RpRd.

 

Este trabalho é feito em colaboraçao com o Dr. Paulo Ricardo Batista, do PROCC/Fiocruz.

Planejamento e avaliação biológica de novos agentes antivirais contra o poliomavírus BK

O poliomavírus BK (BKPyV) é um agente de infecção oportunista emergente entre transplantados renais, que pode sofrer reativação progredindo para a nefropatia e a consequente perda do enxerto em até 10% dos transplantes renais. Além disso, nos últimos dois anos, diversas publicações tem observado a presença do BKPyV em tumores malignos de próstata. Atualmente não existem tratamentos específicos para infecções pelo BKPyV, sendo a redução da imunossupressão a única medida paliativa disponível. O nosso grupo trabalha na busca, pelo método da triagem virtual, de fármacos anti-BKPyV, tendo como alvos as proteínas Lt-ag (antígeno tumoral maior), proteína multifuncional de todos os poliomavírus, e a VP-1 (proteína viral 1), principal constituinte do capsídeo viral, e encarregada do reconhecimento dos receptores celulares.

 

Este projeto é feito em colaboraçao com o Prof. Rafael Brandao Varella, da Universidade Federal Fluminense (UFF), encarregado da avaliaçao dos compostos quanto a inibição da atividade replicativa viral.

Desenvolvimento de novos compostos anti-chagas

A doença de Chagas ou tripanossomíase americana é uma infecção causada pelo parasita protozoário Trypanosoma cruzi. Esta doença é um grande problema de saúde pública e uma das principais causas de morbilidade, incapacidade em longo prazo, e mortalidade na América latina. As terapias disponíveis apresentam uma elevada taxa de efeitos adversos. Assim, existe uma necessidade urgente para o desenvolvimento de novos compostos anti-chagas.

 

Nosso grupo está trabalhando em colaboração com o grupo da profa. Silvia Pérez-Silanes, da Universidad de Navarra (UNAV), Pamplona, Espanha, na busca de novos compostos inhibuidores desta doença, tendo como alvos as proteinas Trypanothione Reductase (TR) e Superoxide Dismutase (SOD).

Caracterização estrutural e funcional de proteínas envolvidas no desenvolvimento do câncer

O conhecimento de todos os genes/proteínas envolvidos na regulação da integridade do ciclo celular é objetivo e foco dos estudos no campo do câncer. Não entanto, muitos destes genes e as suas proteínas são ainda negligenciadas, sendo que em alguns casos ainda não tem indício da respectiva função. Como parte de um esforço mundial na busca de uma terapia anti-câncer, em colaboraçao com o grupo do Prof. Marcius da Silvia Almeida, do Instituto de Bioquímica Médica (IBqM) da UFRJ, trabalhamos na determinação estrutural e funcional das proteínas Glucose-induced degradation protein 8 homolog (Gid8), que forma parte do complexo de ubiquitinação CTLH, e Bex3, envolvida na apoptose mediada por p75NTR.

 

Por causa da existência de regiões intrinsecamente desestruturadas e coiled-coils nestas proteínas, a determinação estrutural pelos métodos experimentais comuns está altamente dificultada, e novas aproximações combinando cálculos computacionais estão sendo usadas.

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Analise estrutural e aplicações biotecnológicas de proteínas formadoras de poro

As toxinas formadoras de poros (PFTs) são as proteínas bacterianas citotóxicas mais comuns. Elas são produzidas como monômeros solúveis que posteriormente oligomerizam e formam poros na membrana alvo, levando à destruição de sua barreira de permeabilidade e posteriormente à lise osmótica. Estas proteínas não são exclusivas das bactérias, mas são produzidas por uma variedade de organismos, e estão frequentemente envolvidas em mecanismos de defesa ou ataque. Além de suas características de virulência, elas são interessantes por seu potencial como sensores biotecnológicos e sistemas de entrega.

 

Em um projeto coordenado pelo Prof. Matteo dal Peraro, da École Polytechnique Fédérale de Lausanne, estamos estudando a estrutura e dinâmica de proteínas da familia da aerolysina. Nos últimos anos, nossos esforços têm sido focados no uso desta proteína, assim como mutantes racionalmente projetados, para sequenciamento molecular. 

PROJETOS

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